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CriadoMudo
 
sexta-feira, maio 02, 2003  
Acordei leve, leve! Como é bom o pós-ressaca, a percepção 'normal' de mundo, sua velocidade 'real'.
Duas pessoas já vieram falar que estou 'histérica', mas todos temos medo da morte, quem não tem? É facinho falar quando não se tem motivos concretos para pensá-la. Mas, como havia dito anteriormente, não vou me aprofundar no assunto: estou Vivinha da Silva e desejando muito todo o 'lado bom'.
Estou selecionando leituras bobinhas para relaxar. Não quero nadinha que me perturbe na próxima semana! Fofocas glamourosas, preferencialmente! rs
E o 'Cartas' do Caio Fernando, que eu sempre adoro.



"Na minha lápide, vou querer algo do tipo: Caio F., que muito amou"
" (...) Hoje estou pensando que ter amado meio torto durante tanto tempo talvez esteja me conduzindo a algo mais claro? É uma dúvida que te coloco. E sinto coisas tão boas, Luciano, ondas de energia claras que me sobem Kundalini acima – e então penso que está certo assim, na nossa sede infinita (Drummond) acreditar e levar porrada mas voltar a acreditar e cair do cavalo e não deixar de acreditar e se desenganar e se arrebentar mas continuar acreditando que, de alguma forma, há alguma resposta de humano para humano. E que amar o humano do outro é aceitar e amar teu próprio humano, e que esse é o único jeito, o único way-out possível: procurar no humano do outro a saída do nosso próprio humano sem solução. E na minha memória, amar os pés nus do meu amor na minha blusa roxa. Ou o beijo na boca na escadaria. E pouco importar que tudo tenha sido ou continue sendo fantasia ou carência, porque é assim que as coisas são, e é através disso – e só disso, venusiano total – que posso crescer, e então quero crescer, e não me importo nem um pouco de voltar e acreditar e de ficar todo acesso e mais delicado para olhar as coisas, qualquer coisa.
Na minha lápide, quero alguma coisa mais ou menos assim: "Caio F. – que muito amou." And that’s it."

12:27

quarta-feira, abril 30, 2003  
A aula foi boa; continuamos com a questão da intertextualidade. E ao discutirmos a relação entre imagem e palavras, pensei logo no que faço por aqui. Gosto bastante de relacionar meus pensamentos com imagens diversas. Dá trabalho, mas é prazeroso.
Toda a parafernalha ligada à cirurgia está me fazendo ir pra frente numa velocidade espantosa! Deve ser 'impulso de vida'.
Gostei tanto quando ouvi isso. Pena (?) que passou.
Mas agora o impulso é meu e quero compartilhar. :)
E olha, to fechada às coisas ruins da vida/morte/crenças esquisitas etc. Recebi uma notícia bem ruim: o suicídio de uma amiga do 2o grau com quem não falava há anos, no dia do aniversário de uma outra amiga querida e a minha escolha, evidentemente, foi pela vida. :)


Edgar Degas

"Num universo onde reinam a contradição, a antinomia, a angústia, o impoder entre o sim e o não, o homem não deve tentar concluir, uma vez que isso afirmar-se-ia como uma traição à vida. A consciência da gratuidade é feita da própria recusa de esperar e de uma vida sem consolação. O sentimento de se ser estrangeiro à sua própria vida torna equivalentes todas as experiências. Tal sentimento de divórcio entre o homem e a vida é o sentimento do absurdo. Viver este absurdo é permanecer clarividente para que seja possível aos homens "purgarem-se" de todo um conjunto de emoções, em ordem a uma autenticidade, ou seja, à lucidez e à disponibilidade.
Todavia, esta concepção do absurdo cedo se afirma insustentável. Ninguém consegue viver eternamente em tal estado de separação e, assim, o absurdo conduz à revolta na procura da unidade, da felicidade, do sentido. A revolta afirma-se como um convite a que nos façamos cúmplices da felicidade comum, na condição de que esta seja uma cumplicidade transparente e não ensombrada pela mentira e pelo engano.

(Sobre o sentimento do absurdo camusiano)





18:03

domingo, abril 27, 2003  


Estou precisando de uma injeçãozinha de vida pra compensar as atuais 'pendengas'.
Consultórios, exames, centro cirúrgico e CIA não me agradam nem um pouquinho. Droga, dá um medão!
Estou feliz e triste. Aliás, preocupada.
Tá? Hãm. :)


18:47

 
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