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CriadoMudo
quarta-feira, dezembro 18, 2002
O post era quase pornográfico e falava das sensações causadas por imagens completamente opostas.
As duas mulheres me faziam sentir dessa forma. A branca, com a boca rosada entreaberta, longe de ser muito bonita, apática, recostada numa cadeira. E a outra, linda, lindíssima, fumando um cigarro, nua, com os joelhos dobrados, sentada na mesma cadeira.
Eu estava ouvindo Idioteque do Radiohead, com uma puta vontade de beijar, beijar devagar, de língua.
A tal língua e as tais mordidas que doem e doem muito. Mas que são boas.
Quase ninguém leva a sério mas era assim que eu queria. E quis muito. E senti falta de tudo o que não aconteceu.
Por minha culpa?
"I've seen too much
I haven't seen enough
You haven't seen enough".
terça-feira, dezembro 17, 2002
Ando impaciente, com uma certa vontade de abraçar o mundo com as pernas.
Estou torcendo para que dê tudo certo no reveillon e que o pessoal da editora (é, estou estagiando) seja bonzinho e nos 'dê de presente' o dia 30.
Estou feliz, bem feliz. A análise foi ótima.
Nossas interpretações de sonhos são, geralmente, muito boas. A propósito, a 'matéria-bruta' foi bem leve, apesar das angústias. Acordei e quis voltar a dormir, estava tão real...! E agora entendo o porquê. Mas isso é coisa 'íntima por demais'. :)
Bem, é isso.
Ah! Algum carioca teve o prazer de ver o arco-íris de ontem, às 19h? O que foi aquilo?!!! O mais lindo que vi ao longo de meus 20 anos.
E o céu azul, azulzinho de hoje... muito bom começar o dia assim depois de uma longa temporada de nuvens cinzas e respingos e guarda-chuva e bolsa pesada e calor e ... enfim! Bom demais. :)
Ah, só para constar: já tem gente por aí ficando 'pré' novamente e eu ainda estou na mesma! E haja saco. (rs)
Toma:
"Aquele outro não via minha muita amplidão
Nada lhe bastava. Nem ígneas cantigas.
E agora vã, te pareço soberba, magnífica
E fodes como quem morre a última conquista
E ardes como desejei arder de santidade.
(E há luz na tua carne e tu palpitas.)
Ah, por que me vejo vasta e inflexível
Desejando um desejo vizinhante
De uma fome irada e obsessiva?"
(Hilda Hilst)